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João Campos “dobra” o PT e define amigo de infância e ex-chefe de gabinete como seu vice

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, em colaboração com o prefeito do Recife e candidato à reeleição pelo PSB, João Campos, anunciou no Instagram um acordo entre os dois partidos para formar uma aliança nos principais colégios eleitorais do país, incluindo o Recife. O acordo foi resultado de uma reunião que contou com a presença do ex-presidente Lula, do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e do próprio prefeito João Campos.

Como parte do acordo, João Campos conseguiu emplacar seu amigo de infância e ex-chefe de gabinete da Prefeitura do Recife, Victor Marques (PCdoB), como seu vice na chapa. O anúncio oficial dessa decisão será feito na próxima segunda-feira na capital pernambucana, com a presença de Gleisi Hoffmann e representantes de todos os partidos envolvidos na aliança.

Na postagem conjunta no Instagram, além de Gleisi e João Campos, estavam presentes os perfis oficiais do PSB e do PT, assim como o presidente do PSB, Carlos Siqueira. Gleisi enfatizou que a reunião confirmou a aliança nacional entre PT e PSB, resolvendo uma disputa interna sobre a escolha do vice na chapa de João Campos.

Essa decisão marca o fim de um período de negociações e pressões internas no PT. Anteriormente, Gleisi Hoffmann havia expressado o interesse do partido em ocupar a vice na chapa, considerando a possibilidade de João Campos renunciar em 2026 para disputar o governo estadual. Com Victor Marques, filiado ao PCdoB, à frente da Prefeitura do Recife a partir de 2026, o PSB manterá o controle da gestão, algo crucial para suas estratégias futuras.

Durante todo o processo, o prefeito João Campos, bem avaliado e com a reeleição encaminhada, ditou os termos da definição. Ele entendeu a importância do apoio do PT para seu projeto político além de 2024, alinhando interesses para a possível reeleição do presidente Lula em 2026. Com essa posição favorável, João Campos conseguiu colocar seu candidato preferido na vice, apesar das pressões do PT.

Fonte: Blog Movimento Econômico

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