Os deputados federais integrantes da comissão especial formada para analisar a PEC do Voto impresso decidiram, nesta quinta-feira (05), pela rejeição do texto apresentado pelo relator do projeto, Filipe Barros (PSL-PR).
Foram 23 votos contrários às mudanças propostas por Barros, que incluía a impressão do voto como procedimento obrigatório nas eleições, contra 11 favoráveis.
No texto, o deputado previa que no ato de votação será obrigatória a emissão de um voto impresso e ainda que a apuração dos votos ocorresse de forma manual na própria sessão eleitoral, com presença de público, antes de seguir para a totalização.
A proposta é rejeitada por ministros do TSE, juristas e parlamentares que defendem a segurança do atual modelo de votação.
Apesar de o texto ter sido rejeitado na comissão, a proposta continua sendo discutida na Câmara. O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que o assunto continuará sendo discutido no plenário.
E que para essa Proposta de Emenda à Constituição seja aprovada em plenário, são necessários 308 votos favoráveis e dois turnos de votação. Tanto na comissão quanto no plenário, a votação ocorre de forma eletrônica.