O assassino Ronald DeFeo Jr., que inspirou a franquia “Terror em Amityville”, morreu na sexta-feira passada (12), aos 69 anos, nos EUA. Ele foi condenado à prisão perpétua em 1974, após matar o pai, a mãe e os quatro irmãos na casa da família em Amityville (EUA).
O último personagem vivo da história macabra tinha 23 anos, naquele 13 de novembro de 1974, quando matou a tiros, seis membros de sua própria família, após alegar ter ouvido vozes demoníacas que o convenceram a cometer os assassinatos.
Ronald DeFeo matou os pais e os quatro irmãos e depois se entregou à polícia. Durante seu julgamento, declarou insanidade dizendo ter escutado vozes falando para ele cometer os assassinatos. Ele morreu afirmando que foram as vozes, as verdadeiras responsáveis pelo massacre. A causa da morte ainda não foi divulgada pelas autoridades.
O assassino perdeu o direito à herança da família e a casa, palco dos assassinatos, foi vendida para a família Lutz, que morou apenas por 28 dias. Saíram de lá às pressas, menos de um mês depois de se mudarem para residência. A família dizia que o local era realmente amaldiçoado.
O jornalista Jay Anson, conseguiu entrevistar os Lutz e eles relataram que viam figuras demoníacas pelas paredes da casa, ouviam gritos de agonia e eram acordados por uma banda de marchinha, que tocava muito alto, exatamente às 3 da madrugada e só parava de tocar, quando dava 3:15, hora exata dos assassinatos.
Os assassinatos inspiraram o livro Horror em Amityville, de Jay Anson, publicado em 1977.
Em 1979, uma adaptação cinematográfica, estrelada por James Brolin, Margot Kidder e Rod Steiger foi lançada, gerando inúmeras continuações posteriormente.
Em 2005, o filme ganhou um remake, estrelado por Ryan Reynolds e Melissa George.