A Ferrovia Transnordestina, um projeto essencial para o desenvolvimento da infraestrutura de transporte no Nordeste brasileiro, contará com um aporte de R$ 3,6 bilhões do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) para a conclusão de suas obras. Esse investimento busca acelerar o andamento dos trabalhos e concluir a ferrovia, cuja construção está atualmente 62% finalizada, segundo a Transnordestina Logística (TLSA), concessionária responsável pelo projeto.
Com uma extensão de 1.757 quilômetros, a Transnordestina ligará Eliseu Martins, no Piauí, ao Porto de Pecém, no Ceará, além de incluir um ramal que conecta Salgueiro (PE) ao Porto de Suape, em Pernambuco. A estrutura completa foi planejada para transportar grãos, fertilizantes, combustíveis e minério, sobretudo para exportação, beneficiando principalmente a região de Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
O projeto está orçado atualmente em R$ 15 bilhões, dos quais R$ 7,1 bilhões já foram aplicados. Desde a retomada das obras em 2023, a expectativa é de que a Fase 1 seja entregue até 2027, e a Fase 2, que abrange o trecho pernambucano até o Porto de Suape, esteja pronta até 2029. Com a conclusão da ferrovia, espera-se que o transporte e o escoamento de produtos agrícolas e minerais da região sejam facilitados, incentivando o crescimento econômico do Nordeste e criando novas oportunidades para o comércio exterior.
Este aporte representa um passo significativo para superar os desafios de infraestrutura e logística na região, contribuindo para o desenvolvimento regional e nacional.