O sacerdote católico Pe. Remígio de Vettor, 83 anos, fez dura declaração no último domingo (09), durante o sermão na missa dominical em que o religioso celebra na paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
“Salgueiro, o que está virando Salgueiro? Feito de currais, Dois currais e os currais não são capazes de unir as forças para o bem da cidade. Não interessa Salgueiro não, o que interessa é o meu grupo, o meu curral …não fomos capazes de eleger um representante para o bem de Salgueiro, é uma vergonha essa mentalidade que domina a nossa sociedade política nós envergonha. Cidadezinhas pequenas elegeram 1, 2, salgueiro nunca. Cabeça podre, politicagem podre. Não se ama Salgueiro! Nos sentimos leprosos, envegonhados. Salgueiro é politicagem, nunca vai a frente.”
Diante da polêmica gerada pela segregação das forças políticas em Salgueiro, que deixaram o município mais uma vez sem representante na Alepe, o prefeito Marcones Sá escreveu um texto sobre o assunto. O texto escrito pelo gestor municipal contraria a opinião do sacerdote.
“A união do povo de Salgueiro importa, sim, mas lançar um único nome não é fator determinante na eleição de um candidato para a Assembleia Legislativa. Existem muitas variáveis envolvidas num processo eleitoral e o que mais vale, no fim das contas, é a força política que cada pleiteante tem no contexto estadual, sua estratégia partidária, e a força suprema do povo”, argumentou.
No pleito deste ano, Salgueiro contou com cinco candidatos à Alepe: Fabinho Lisandro (PATRI), Eliane Alves (PSB), Márcio Nemédio (SD), Júnior Delivery (PMN) e Maurício Ribeiro (PL). Fabinho foi majoritário no município, com 11.087 votos. Em todo o Estado obteve 26.666, ficando na primeira suplência de seu partido.
Concordo com Padre Remi,,, os políticos de Salgueiro só brigam por seus próprios interesses e esquecem da população que é o que mas importa, só pensam no próprio umbigo e de seu grupo político, continuar assim Salgueiro nunca vai pra frente nem ser uma cidade desenvolvida,,
Vergonhoso isso,, só darem pra brigarem um não deixa o outro trabalhar quando estão no poder,, sem falar que só contratam os da panelinha e assim vai,, cidade que não se desenvolvem por egoísmo